Do buraco do ar condicionado imaginara pela primeira e última vez o betume da judeia iluminado de sol reagir e vira o futuro do teu passado mais-que-perfeito. Sequer resistira, deixava-te levar pela mudança. Eras ainda uma criança. Fora fácil tirar-te dali. Mas quando a Solidão conhecera-te, corrias de todxs e sumia toda Sexta-Feira. Ninguém no Domingo Sagrado de Churrasco aplaudia canções de outras cercanias e murmuraram todos os aposentados da vida: “Novas canções, modas de viola, bochincho e teixeirinha”. Qual o quê?

Quantas vezes quisera voltar ao passado com a chave na mão, mas sem fechadura, pois antes de voltar é preciso amar qualquer lugar.

Do buraco do ar condicionado imaginara pela primeira e última vez antes de pular.

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Na noite em que tivera de pentear os cabelos, a conta toda chegara. Na hora de abotoar a manga da camisa tivera de reconhecer-te e sangrara a América Latina. Mas o mestre falou sobre a vitamina E. E tu que duvidaste da Terra e do Céu, descobrira que no país dos carecas Jesus não tem chapéu.

Se meu mestre me recusas condenar, morre Ele em meu lugar.